Investimento em campanhas digitais cresce 50% na eleição 2022. É o fim do tradicional “gastar sola de sapato”?
As campanhas políticas nas redes sociais vieram pra ficar e se consolidaram ainda mais nas eleições 2022. Os valores gastos pelos candidatos na disputa deste ano confirmam o crescimento da importância das plataformas digitais no processo.
Somados, os candidatos a presidente, governador, senador, deputados estaduais e federais dos 26 Estados e do Distrito Federal, investiram mais de R$ 150 milhões em propagandas virtuais.
Crescimento de 50% em relação a campanha de 2018, quando o montante consumido em impulsionamentos foi cerca de R$ 100 milhões.
Neste valor não estão contabilizados os valores gastos com agências de comunicação. Apenas o efetivamente pago em crédito diretamente às plataformas de ADS.
A dúvida que fica é até que ponto as campanhas virtuais têm efetividade para substituir o tradicional corpo a corpo.
Na Bombai Comunicação, quando negociamos contratos para períodos eleitorais, sempre reforçamos a importância de diversificar o leque de mecanismos para chegar até o potencial eleitor.
O cenário ideal é que um candidato tenha seu material veiculado em mídias digitais, material impresso (santinhos, flyers, cartões, colinhas…), presença de marca (bandeiras, placas, perfurados, adesivos…) e o maior número possível de inserções e programas de rádio e televisão.
Isso aumenta exponencialmente a chance de sucesso!
Nas nuvens
O crescimento do investimento digital nas eleições se deve a alguns fatores.
Apesar das somas milionárias consumidas nas recentes eleições, a campanha através das redes sociais ainda é mais barata que outros tipos de mídia.
Através da propaganda online, um determinado candidato consegue chegar até potenciais eleitores que não conseguiria se dependesse de um deslocamento.
Por exemplo, pensando no Paraná, alguém que disputa o cargo de deputado estadual pode levar sua propaganda aos 399 municípios do estado sem sair da sua cidade.
Outro fator importante a ser considerado é a versatilidade do universo digital.
O resultado das estratégias escolhidas pode ser avaliado diariamente. Caso, o “barco não esteja navegando na direção correta”, é simples dar uma guinada.
No caso das outras mídias é bem mais complicado. Programas de rádio e TV, materiais impressos têm custo alto de produção. Difícil jogar tudo fora depois de pronto e refazer.
Quando começar?
A maioria dos postulantes a cargos públicos costuma cometer o mesmo erro.
Deixar pra investir em mídias digitais apenas no período de campanha.
A legislação eleitoral permite que os eleitos e os que pretendem disputar futura eleição se manifestem através das redes em qualquer tempo. Desde que respeitadas duas premissas básicas: não pode dizer que é candidato e nem pedir voto.
Essa regra não impede a construção de uma imagem junto aos potenciais eleitores.
Encerrada a eleição de 2022, é possível (e interessante) iniciar imediatamente um trabalho voltado para as próximas disputas (2024, 2026…).
A presença digital forte e permanente aumenta significativamente a chance de sucesso na empreitada eleitoral.
A Bombai presta serviços tanto para mandatos como para futuros candidatos. Quanto antes começar, melhor!
Como fazer?
É natural que o crescimento dos investimentos em campanhas digitais seja acompanhado pelo surgimento de mais agências de comunicação ofertando este tipo de serviço.
Na hora de contratar uma agência é importante verificar o histórico, quem são os profissionais envolvidos e a experiência no universo digital e em campanhas.
Principalmente durante o período de campanha, a operação das ferramentas de ADS exige um conhecimento técnico especifico desde a implantação do gerenciador de anúncios até a emissão de notas para prestação de contas à Justiça Eleitoral.
Fora do período de eleição, a escolha de uma agência conceituada e experiente é fundamental para otimizar a verba investida e ter os resultados mais efetivos.